Minha mulher resolveu fazer uma festa de halloween aqui em casa, aproveitando a presença das quatro netinhas.
- Mamãe, quando eu chegar na casa da vovó vou ter uma conversa muito chata.
-Ah, é, Lelê? E que conversa chata é essa?
- Meu braço está machucado!
- Aaah, e com quem você vai ter essa conversa chata?
- Com a Tia Fê, com a Bia, a Cacá ou com quem estiver lá!
No mesmo dia aconteceu outro caso muito
engraçado. No dia anterior a Lelê e a Lulu tinham ido a um aniversário com a
temática Halloween, onde ganharam um cestinho em forma de abóbora e um em forma
de caldeirão de bruxa.Esses cestinhos foram levados à nossa casa para ser exibidos
para a Bia e a Cacá. Em determinado momento a mãe sugeriu que os cestinhos
fossem deixados na mesa decorada com aranhas, máscaras e outros brinquedos “assustadores”.
A Lulu concordou tranquilamente, mas a Lelê se recusou a deixar seu caldeirão
sobre a mesa.
- Deixe, Lelê!
- Não.
-É só para enfeitar! Depois, quando formos embora você leva!
- Não.
Mais tarde, a Lulu fez um comentário sobre
sua abóbora e eu disse que ela a levaria quando fosse embora. A reação foi
surpreendente:
- Pode deixar aí, vovô. Fique com ela para você.
Ao ouvir aquilo, num caso de triangulação
impressionante, a acumuladora mirim Lelê reagiu na hora:
- Vovô, você ganhou a abóbora da Lulu. Você dá ela para mim?
- Claro!
- Deixe, Lelê!
- Não.
-É só para enfeitar! Depois, quando formos embora você leva!
- Não.
- Pode deixar aí, vovô. Fique com ela para você.
- Vovô, você ganhou a abóbora da Lulu. Você dá ela para mim?
- Claro!