Mais um registro de memória para ser lido no futuro.
DO TEMPO DA DELICADEZA
No recente Dias das Crianças minha mulher preparou um "presente de greguinho" para nossas netas: transformou dois cavaletes de madeira em quadro negro de um lado e apoio para telas de pintura e papeis do outro, comprou tintas guache, papéis em formato A3, giz, apagador (quase do tamanho das menininhas), telas e pinceis e... cola.
No recente Dias das Crianças minha mulher preparou um "presente de greguinho" para nossas netas: transformou dois cavaletes de madeira em quadro negro de um lado e apoio para telas de pintura e papeis do outro, comprou tintas guache, papéis em formato A3, giz, apagador (quase do tamanho das menininhas), telas e pinceis e... cola.
Ontem, a mãe da Lelê e da Lulu (três anos) contou a mais nova tchutchuquice das filhas: tentando colar no papel algumas figurinhas recortadas pela mãe, a Lulu fez uma poça de cola na folha. A mãe disse que assim não daria certo, pois não colaria direito. E arrancou a folha, sob protestos e choramingo da Lulu – que logo depois fez outra poça de cola na toalha da mesa. A mãe, carinhosa mas severamente disse que isso não estava certo e que não deixaria mais a Lulu usar a cola. Foi quando a Lelê saiu em defesa da irmã:
- Mamãe, a Lulu não sabe colocar pouca cola!
A mãe disse então que faria pingos de cola no papel para a Lulu colar as gravuras. A reação da Lulu foi deliciosamente comovente e engraçada:
- Mamãe, eu não sei colocar pouca cola, mas não fique brava comigo, pois eu sou muito delicada.
PÃO QUENTINHO
A correria que o trabalho diário impõe aos pais da Bia e da Cacá (quatro anos) impede que os pães do café matinal sejam comprados pela manhã. Cena do dia: Bia comendo um pão de sal de ontem no café da manhã. Aí vira e fala:
- Papai, o pão está frio. Esquenta pra mim?
O pai pega o pão de sua mão para esquentá-lo na sanduicheira elétrica. A Bia, bem no estilo “Chaves” e sem falar nada, continua comendo um pão imaginário...
CUIDADORA DE CRIANÇAS
A mãe da Bia e da Cacá trabalhou de mesária nas recentes eleições. Por isso, já perto do encerramento das votações, o pai perguntou para as filhas:
- Pessoal, vamos buscar a mamãe?
A Bia responde:
- Não. Você busca.
- Não tem como eu buscar a mamãe e vocês ficarem sozinhas!
- Eu tomo conta da Cacá!
- Mamãe, a Lulu não sabe colocar pouca cola!
A mãe disse então que faria pingos de cola no papel para a Lulu colar as gravuras. A reação da Lulu foi deliciosamente comovente e engraçada:
- Mamãe, eu não sei colocar pouca cola, mas não fique brava comigo, pois eu sou muito delicada.
PÃO QUENTINHO
A correria que o trabalho diário impõe aos pais da Bia e da Cacá (quatro anos) impede que os pães do café matinal sejam comprados pela manhã. Cena do dia: Bia comendo um pão de sal de ontem no café da manhã. Aí vira e fala:
- Papai, o pão está frio. Esquenta pra mim?
O pai pega o pão de sua mão para esquentá-lo na sanduicheira elétrica. A Bia, bem no estilo “Chaves” e sem falar nada, continua comendo um pão imaginário...
CUIDADORA DE CRIANÇAS
A mãe da Bia e da Cacá trabalhou de mesária nas recentes eleições. Por isso, já perto do encerramento das votações, o pai perguntou para as filhas:
- Pessoal, vamos buscar a mamãe?
A Bia responde:
- Não. Você busca.
- Não tem como eu buscar a mamãe e vocês ficarem sozinhas!
- Eu tomo conta da Cacá!
AULA DE ANATOMIA
Em uma conversa de almoço sobre ossos de galinha, o pai da Bia e da Cacá comenta:
- Se a gente não tivesse ossos, a gente seria molenga.
Com olhar de surpresa a Cacá pergunta:
- Então a vovó não tem ossos?
POESIA MATINAL
Uma coisa que me encanta nas crianças muito novas é sua capacidade de fazer comentários inesperados, divertidos ou poéticos. Pela manhã, bem cedo, talvez lembrando alguma história infantil ouvida recentemente, a Bia e a Cacá fingiam escrever alguma coisa na cama dos pais:
(Bia) O gato não sabe voltar.
(Cacá) A lua não sabe que é história...
Vontade de abraçar e apertar muito essas quatro netinhas tão doces!
Uma coisa que me encanta nas crianças muito novas é sua capacidade de fazer comentários inesperados, divertidos ou poéticos. Pela manhã, bem cedo, talvez lembrando alguma história infantil ouvida recentemente, a Bia e a Cacá fingiam escrever alguma coisa na cama dos pais:
(Bia) O gato não sabe voltar.
Vontade de abraçar e apertar muito essas quatro netinhas tão doces!